O investimento de renda fixa costuma atrair os investidores iniciantes e também aqueles até mais experientes, porém conservadores. Esse é um tipo de aplicação considerada bastante estável, mas com uma rentabilidade inferior aos investimentos de renda variável. Por isso, muitos se perguntam quando e porque vale a pena fazer esse negócio.
Neste artigo, vamos tirar essa dúvida! Entenda, primeiro, como funciona a renda fixa e veja, depois, quando é um bom momento para fazer essa aplicação.
O que é investimento de renda fixa?
A renda fixa se refere aos investimentos que têm rentabilidade prevista já no momento da compra do título. Isso significa que, ao aplicar o dinheiro, o investidor tem uma estimativa de quanto ele renderá até o fim do prazo.
Existem três possibilidades de negociação com títulos de renda fixa:
Com juros prefixados
Os juros são pré-estabelecidos e fixos, de forma que o investidor saberá quanto terá de retorno ao fim do período de aplicação.
Com juros pós-fixados
Neste caso, os juros são variáveis porque seguem um indicador de referência — geralmente a taxa Selic ou a taxa de CDI. Dessa forma, o investidor sabe previamente qual é a taxa referencial, mas não consegue prever exatamente quanto receberá, pois ela pode variar ao longo do tempo.
Com juros híbridos
Por fim, existem, ainda, investimentos de renda fixa que mesclam essas duas características, sendo uma parcela da remuneração referente aos juros fixos e outra, às taxas dos indicadores.
O investimento de renda fixa mais conhecido é a poupança, mas ele não é o mais recomendado, pois oferece uma rentabilidade ínfima. Por isso, muitas pessoas têm receio ao ouvir falar de renda fixa. Entretanto, existem outras opções mais rentáveis.
Tipos de investimento de renda fixa
Quando aplica em um investimento de renda fixa, o investidor está “emprestando” dinheiro para uma instituição — pública ou privada. O retorno do capital investido vem acrescido de juros pelo período do empréstimo. Esses são os principais produtos de renda fixa:
- Tesouro Direto: o dinheiro investido é emprestado ao governo. Esse é considerado um dos investimentos mais seguros, pois os títulos são negociados pela mesma instituição que emite o dinheiro: o governo;
- CDB: na aquisição de Certificados de Depósitos Bancários, o investidor empresta dinheiro aos bancos;
- LCI e LCA: as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio também são emitidas pelos bancos, mas o capital é de uso restrito às atividades desses setores;
- Debêntures: são títulos de crédito emitidos por empresas. Normalmente, esse capital serve para financiar grandes projetos. Dentre as opções, essa costuma ser a mais arriscada.
Quando vale a pena fazer um investimento de renda fixa?
Como você já deve ter percebido, o investimento de renda fixa é muito estável, com poucos riscos, e, por isso, é um dos mais seguros. Portanto, ele é muito recomendado para investidores com perfil mais conservador. Mas não só para eles.
Uma das principais dicas para se tornar um investidor de sucesso é criar a carteira de aplicações — e, em toda carteira, deve haver um investimento de renda fixa. Justamente por ser mais seguro, é aconselhável que investidores mais agressivos tenham essa aplicação como uma garantia.
Além disso, o investimento de renda fixa é considerado uma das melhores opções para montar uma reserva de emergências. Além da grande estabilidade e do rendimento considerável, eles costumam ter uma alta liquidez, facilitando o resgate a qualquer momento.
Gostou de conhecer esse tipo de investimento e quer começar a aplicar? Veja primeiro algumas dicas de especialistas em investimento para se preparar.